Analisando o gráfico semanal da BRFS3 vejo que teve uma quebra na estrutura da tendência de baixa, também com o preço já trabalhando acima da média móvel de 21 períodos. Contudo, tendo em vista as próximas possíveis movimentações da empresa, considero a região entre R$8,34 e R$7,48 um ponto ponto para compra no papel.
Quais os principais riscos de BRFS3? Volatilidade nos preços de grãos e carnes, bem como nas nas taxas de câmbio; Competição; Barreiras sanitárias e comerciais; Surtos de doenças; e Alta alavancagem financeira.
A BRF deverá convocar seus acionistas para Assembleia Geral Extraordinária, que deverá ocorrer 30 dias após a convocação. O quórum mínimo para instalação da Assembleia é de 2/3 dos acionistas (incluindo o acionista controlador), sendo que as alterações estatutárias exigem 50% + 1 voto favorável dos acionistas presentes.
Caso o quórum não seja atingido na primeira convocação, a empresa deverá realizar uma segunda convocação com 8 dias de antecedência.
Na segunda convocação não há quórum mínimo. Impacto na alavancagem da BRF. A dívida líquida atual da BRF totaliza R$ 15.295 milhões, com dívida líquida/EBITDA de 3,4x antes da oferta.
Com os R$ 4,5 bilhões previstos para este follow-on e considerando que os recursos serão utilizados para a desalavancagem, a dívida líquida deve cair para R$ 10.795 milhões e a dívida líquida/EBITDA para 2,4x. Isso também não reflete qualquer resultado do programa de desinvestimento da empresa, que continua no caminho certo e pode gerar uma injeção de caixa adicional de c.R$ 4 bilhões, de acordo com artigos recentes na imprensa.
A menor alavancagem deve reduzir substancialmente o perfil de risco da BRFS3 daqui para frente, em nossa opinião.
Além disso, a BRF deve economizar R$ 400-600 milhões em despesas financeiras anualmente por meio da redução da dívida. De acordo com nossas conversas com a administração, a principal intenção é pagar os títulos nos mercados doméstico e internacional que estão negociando abaixo da média, além de potencialmente pagar outras dívidas.
Resultados do primeiro trimestre A BRF registrou margens mais fracas devido aos mercados globais desafiadores. A BRF reportou resultados fracos no primeiro trimestre de 2023, com uma margem EBITDA ajustada abaixo do esperado, pressionada principalmente por preços mais baixos de aves.
No Brasil, um 1º trimestre sazonalmente fraco e um ambiente macroeconômico difícil levaram a uma leve pressão de margem.
No segmento Internacional, o sólido crescimento de volume foi compensado por preços mais baixos e margens pressionadas devido a custos mais altos.
A BRF mencionou algumas conquistas importantes em seu plano de ganhos de eficiência, totalizando R$ 418 milhões que devem se refletir nos próximos trimestres.
Daqui para frente, espero ver algumas melhorias graduais de margem à medida que o equilíbrio global entre oferta e demanda por proteínas deve se normalizar e os custos de insumos se tornarem favoráveis.
Tenho um rating de Compra para BRFS3 com preço-alvo de R$ 13,00/ação.
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