Ontem eu falei da importância de identificar tendências de preços nos gráficos. Hoje vou falar das ferramentas para defini-las. Só lembrando o que preceitua a teoria de Dow, ao definir tendência como uma movimentação dos preços numa determinada direção.
Na tendência de alta, os topos e fundos são formados de maneira ascendente, um acima do outro. Na de baixa são formados de maneira descendente, um abaixo do outro. Os zigzags respeitam uma formação simétrica.
Primeiro, podemos utilizar a ferramenta que desenha um canal. São duas linhas paralelas, chamadas de linhas de retorno do canal. Você pode aplicá-las tanto no canal de alta, quanto no de baixa.
Quando há a formação da tendência os preços respeitam as linhas do canal, portanto, elas são referências para a mínima e a máxima dos preços. Se o canal for rompido para algum lado, saiba que a tendência está com os dias contados.
Outra referência para as tendências é a média móvel aritmética de 20 períodos. Os preços tendem a cair até a média e voltar a subir no contexto da tendência de alta. Ou subir até a média para voltar a cair na tendência de baixa.
As médias móveis são suportes e resistências dinâmicos, por isso é muito importante usar, pelo menos, as médias móveis aritméticas de 20 e 200 períodos em qualquer prazo gráfico de qualquer ativo.
Em todos os prazos gráficos é possível haver tendência de preços. Seja no semanal até no gráfico de 2 minutos. E é surfando a tendência que o trader consegue efetuar um menor risco com um maior retorno.
É necessário ter paciência para somente operar tendências. Mas é um método eficaz e assertivo a longo prazo. Ocorrem em apenas ⅓ (um terço) das vezes, mas são as melhores oportunidades.
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